terça-feira, 18 de março de 2008

DILMA ROUSSEF - A "DUTRA" DE LULA EM 2010

A CRISE NORTE-AMERICANA
Os Estados Unidos estão vivendo uma intensa crise financeira, desde o "crack" de meses atrás do crédito mobiliário até ontem com a desvalorização violenta de bancos o que estamos vendo é a maior potência da Terra iniciar um período turbulento e de recessão econômica.
A dúvida posta é: seremos atingidos pela crise norte-americana? E quanto (já que em minha opinião não há como ficarmos imunes a uma gripe ocorrida na nação hegemônica)?
E além, esta crise poderá atingir a escolha do próximo homem-forte da Casa Branca? Com McCain definido entre os Republicanos, Clinton e Obama deverão agora retirar o discurso de questões como o Iraque ou a saúde pública (que não existe nos Estados Unidos) e fazer, como o velho Bill dizia "é a economia seus idiotas", o derradeiro embate democrata sobre propostas para que a nação saia da crise em que hoje se encontra.
Hoje o barril de petróleo bateu os US$ 110,00, e no Banco Central andam discutindo se aumentamos ou não a taxa selic de juros.....creio que nós brasileiros já começamos a espirrar um pouquinho.





DILMA ROUSSEF - O "DUTRA" DE LULA?
Dilma Roussef assumiu a maternidade a poucas semanas no Rio de Janeiro, ela foi apontada pelo Presidente Lula como a "mãe do PAC" durante festividades de início de obras de infraestrutura numa favela da baixada fluminense.
Dilma, a "mamãe do PAC", será candidata pelo PT a sucessão de Lula em 2010 (mesmo que muitos setores petistas resistam a ela, recém coligada ao PT).
E ai fica a pergunta: seria Dilma uma espécie de "Dutra" para o Presidente Lula, ou melhor, seria Dilma uma espécie de Presidente "tampão", para que Lula retorne, nos braços do povo para mais 8 anos de poder.
Para aqueles que não sabem ou não se lembram em 1945 Getúlio Vargas, após 8 anos de ditadura do Estado-Novo viu-se forçado, após o término da 2º Grande Guerra, a abrir o sistema político e realizar novas eleições democráticas. E Dutra, alguém desconhecido e nada carismático, militar, acabara por se tornar o candidato apoiado por Getúlio, e quando governou, entre 1945-1950, nada mais fez senão seguir a cartilha do patrão-político, e assim, quando novas eleições se anunciaram, em 1950, não deu outra - Getúlio Vargas eleito presidente para mais 5 anos de governo (mesmo depois de 15 anos no poder, entre 1930-1945).
Contudo, a oposição ferrenha da UDN (União Democrática Nacional) representada pelo brilhante Carlos Lacerda (ex-governador do Rio e renomado jornalista), e uma seqüência de escândalos internos ao governo, fizeram com que Vargas, sabiamente e politicamente, retira-se a própria vida em 1954 (jogando toda a sua oposição na lama, invertendo o jogo político daquele momento).
Como o General Dutra Dilma é uma pessoa desconhecida do povo brasileiro (por isso Lula a leva para inaugurações em favelas, a chama de mãe do PAC diante da massa de miseráveis do Brasil), e pior, tem a mesma falta de carisma do antigo general, mas nem por isso Dilma já poderia ser considerada um candidato vencido, pelo contrário, o exemplo histórico Dutra/Vargas de 1945 poderá sim se repetir em 2010 com Dilma/Lula.
Se engana quem pensa que a atividade política de hoje não se assemelha da dita "velha política".

COLABORAÇÃO DOS AMIGOS
do filósofo Paulo Ghiraldelli Junior, o texto abaixo
LULA E O TRASEIRO DO PRÓXIMO
Homens como Maluf e Suplicy têm muito a ensinar a todo e qualquerpolítico. Permanecer na política é o segredo de polichinelo que podemcontar aos jovens. Nunca desistir, nunca parar. Antes de tudo, opolítico é um obcecado por si mesmo. Sua virtude e seu defeito é esseamor incomensurável que tem por si mesmo. Agora, homens como Lulapossuem um "plus" em relação a esses políticos. Eles não sópermanecem, eles esmagam os adversários aos poucos, na hora certa.Eles são os que conhecem bem a frase "a vingança é um prato que secome frio". Alguns desses homens são imbatíveis, pois além dacapacidade de ficar de tocaia, eles têm aquilo que é determinante paraum bom político: sorte.Lula é o tipo do homem de sorte. Ele criticou o Plano Real, mas tevesorte, pois se elegeu e pegou a estabilidade da moeda dada por tudoque criticou. Ele criticou a imprensa, e teve sorte, pois nunca tevede fazer um ato direto contra ela - outros fazem o serviço por ele,acobertados por deuses. Enquanto ele não tinha traquejo no Executivo,contou com o "mensalão" para domar as forças do Congresso que poderiamlhe fazer oposição. Terminada essa fase, e então já possuía a máquinaburocrática na mão para distribuir cargos, adular banqueiros e jogarmigalhas para os pobres. Vão me dizer que isso não foi sorte?Quem quiser fazer oposição ao PT e ao esquerdismo nacionalóide podefazer. Não é difícil encontrar um discurso para desmontar o discursodo PT atualmente. Qualquer coisa serve, pois a fala do PT está hojecompletamente desarticulada. O PT não sabe, ainda, se defende ou não aQueda do Muro do Berlim! E retrocedeu no tempo: passou a elogiar ocomunismo de Cuba, quando este já não interessa nem mais ao Raul, quevai adotar o capitalismo autoritário da China para sobreviver nopoder. Mas quem quiser fazer oposição ao Lula, deve pensar duas vezes.Ele tem o que o PT não tem e que poucos tiveram no campo político:sorte.Vargas governou muito tempo, mas não teve sorte. Em alguns momentos,foi batido. Terminou com um tiro no peito. Jango morreu na praia das"reformas de base" e seu cunhado, Brizola, morreu na praia por nãoacreditar na democracia - o beijo que deu em Collor foi o começo deseu fim. Lacerda morreu na praia na medida em que confiou em homensarmados - não se confia em homens armados com fuzis quando sua própriaarma é a máquina de escrever. Lula não morreu na praia. Vai terminar omandato e, se não fizer o sucessor, vai estar na condição maisconfortável do mundo para ser oposição. E isso Lula sabe fazer comoninguém. Se o próximo presidente não for aliado de Lula vai começar adançar miudinho nas mãos do então velho e experiente sindicalista, eisso será logo no primeiro dia de mandato. Pois as bombas relógiosestão todas armadas. Afinal, quem vai ter a coragem de tirar o bolsa-família e outras coisas dadas aos pobres? E quem vai querer regular olucro dos banqueiros? E quem vai ter a ousadia de dizer aos donos dosdeuses que eles deveriam ficar dentro dos templos? Duvido que existahoje na oposição um candidato que possa vencer o PT (e penduricalhos)dizendo que vai quebrar essas façanhas do Lula. Duvido que, estando nogoverno, irá fazer diferente. Lula criou um Brasil para ele, e esteBrasil é o um país cujos presidentes estarão em cadeiras com essabomba armada em baixo. Não haverá presidente neste país, no futuro,que coloque seus fundilhos à prova da bomba de Lula.Esse tipo de bomba que Lula armou é aquela que explode não quandoalguém pisa nela, mas explode quando alguém, ao sentar ou pisar nela,tira o pé ou o traseiro. O próximo presidente que vier a sentar nacadeira de Lula sentirá no seu traseiro o detonador, sabe que se viera remexer demais, irá pelos ares.Lula ri e ataca a oposição. Ele a coloca na parede, a joga no chão etripudia. E ainda conta com meia dúzia de "cientistas políticos" paradescrever "cientificamente" seu comportamento, como se Lula tivessealgo de racional. Mas Lula não tem um pingo de racionalidade que nãoseja a que atribuímos ao animal - instinto, na verdade. Lula é umanimal. Mas não é um animal político, como dizíamos de José Dirceu.Lula é um animal sindical. Ele anda pelos becos e pelas bocas que sóvelhos sindicalistas conseguem percorrer. Suplicy, Maluf e Brizolajamais pisariam onde Lula pisa. O animal sindical enfrenta esgotos queo animal político não agüenta. No esgoto, ele até se sente em casa.Nada de inflação, e o Brasil vai tão bem quanto no tempo do "milagreeconômico" de Delfin e Médici. E digo isso em uma comparação de fato,não apenas uma alusão. Andamos por enquanto pelo fio da navalha. Tudoque temos como país é a sorte de Lula. Tudo que temos no futuro é suaherança. Um Brasil com mais distância entre ricos e pobres, com aescola pública básica esfacelada, com a infra-estrutura dos anossetenta e, enfim, com a tal bomba peculiar embaixo da cadeira do novopresidente. Nós entramos nisso, como sair? Pelo voto, para osdemocratas como eu? Pelo golpe, para os não democratas de plantão? Nãohá saída, meus caros. Lula veio e ficou. A Era FHC durou oito anos. AEra Lula é eterna.Quer dizer que nossa história encerrou aqui? Que o Brasil é este paratodo o sempre? Sim! A não ser que o próximo presidente queira, elepróprio, arrebentar os fundilhos e, logo após sentar na cadeira,começar a se remexer. É uma questão de amor ao traseiro ou amor aoBrasil. Quem vencerá?

terça-feira, 11 de março de 2008

Barrados na Espanha; Créu nas Brasileiras; A Queda do Império Romano

É ESPANHOL? PAGUE 70 EUROS TAMBÉM....
A imagem do Brasil e dos brasileiros no exterior permanece arranhada, e não há como duvidar disto com o recente caso dos brasileiros detidos no aeroporto espanhol, tratados como "lixo ou escória", sem alimentação, sem amparo algum, com determinações esdrúxulas como a dos 70 euros/dia exigidos como critério para permanência no país europeu.
E agora surgem algumas "desculpas": de que as medidas espanholas servem para impedir a entrada de mais prostitutas brasileiras, cada dia mais circulantes pelas ruas da Espanha. Novo arranhão na imagem de nosso país: somos exportadores de mulheres!!
Contudo novas informações mostram que a ação espanhola, que semana passada penalizou e humilhou estudantes, trabalhadores brasileiros que estavam a caminho da Espanha ou mesmo de Portugal, é insuficiente para conter a entrada das prostitutas tupiniquins - agora construiu-se uma rota alternativa onde as garotas brasileiras voam para a França, e de lá são colocadas numa van, deixando-as horas depois em solo espanhol.
O que nós brasileiros devemos fazer diante deste quadro? Tratá-los da mesma maneira, com rigor. E nisto o governo está acertando, com a chamada ação de reciprocidade. De agora em diante todo espanhol deveria pisar em solo brasileiro com não menos que os mesmos 70 euros/diários, e já com estadia reservada e definida.
O problema de realizar uma política destas perante os espanhóis é a nossa já velha "síndrome de vira-latas", que anunciava Nelson Rodrigues, ou mesmo da nossa "cordialidade" como definia-nos o historiador Sérgio Buarque de Holanda. Creio que chegou a hora da maturidade ao lidar com estrangeiros, sem nos curvarmos a estes, afinal melhor perder dinheiro do que perder a dignidade.

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES: CRÉU NAS BRASILEIRAS!
Sobre o Dia Internacional das Mulheres não irei me furtar muito não, até porque as mulheres brasileiras, latino-americanas e além, as africanas, não tem muito ou quase nada a comemorar.
Fiquemos com nossas fêmeas, brasileiras. Continuam recebendo menos do que os homens, mesmo quando realizam o mesmo trabalho ou função. Se for negra então a discrepância é ainda mais acentuada. Mulheres que continuam sem a liberdade de serem "donas" dos próprios corpos, seja pela vulgaridade e machismos típicos ou mesmo da falta de liberdade de escolha quando da ainda proibição do aborto em nosso país.
Muitas mulheres hoje perderam a sua condição humana, pois além de seus corpos tornados coisas elas mesmas tornaram-se objetos, usados para os desejos alheios de quem os "consome". É isso que explica a chamada "dança do créu", aliás muitos irão apontar que isso "são traços da nossa latinidade, ávidos que somos por sexo ou mesmo somos um povo mais caliente...", bobagem, talvez não há lugar no mundo onde a mulher seja mais explorada enquanto objeto de consumo sexual que no Brasil e assim as nossas "eguinhas pocotós; cachorras; popozudas; lambadas; dança da garrafa; e agora o tal do créu".
Pois é, neste Dia Internacional das Mulheres as brasileiras deveriam "comemorar" ao som do "créu"...

DIA 14 É DIA DE PARALISAÇÃO NACIONAL
No próximo dia 14 de março você professor brasileiro está convocado a paralisar as suas atividades em pró de melhorias na educação e nas condições de trabalho e de vida do educador brasileiro.
Assim, na próxima sexta-feira, dia 14/03, PARALISE AS SUAS ATIVIDADES e entre nesta luta!

O PROFESSOR TIAGO EXPLICA....
"Professor, como acabou o Império Romano?"
O Império romano não acabou do dia para a noite, claro. Este sofrera uma intensa crise interna, sistemática mesmo, desde o século III, o que muitos historiadores apontam como "crises intestinais".
Tudo se inicia pelo próprio problema de se administrar um Império tão vasto, e Roma só não foi maior que o Império Macedônio construído por Alexandre Magno (o Grande). Para esta administração eram necessários muito dinheiro, muitos soldados, muita organização.
Roma então havia chegado aos seus limites territoriais, não havendo mais possibilidades de novas expansões (sendo o verdadeiro limite a muralha de Adriano construída na Britânia, hoje Grã-Bretanha).
Sem expandir mais os seus domínios os romanos tiveram acentuada queda no número de escravos trabalhando (afinal a guerra era o principal mecanismo de conquista de escravos para o trabalho, e como a história mostra os escravos, em qualquer época histórica, possuem baixa reprodutibilidade), o que diminuira também a produção de alimentos dentro do Império.
Com os alimentos em queda, seus preços foram para as alturas, e o comércio começou a sofrer com isso, logo também a arrecadação de impostos! Deflagrava-se a crise econômica!
A economia em crise logo atingira a sociedade romana, que passou a conviver com a fome e com o aumento da violência por toda parte do Império. Logo, era necessário chamar pelas legiões romanas para a defesa do Império, contudo o Estado romano já não mais reunia condições econômicas de manter o imenso contingente militar que sempre tivera, e assim abriram-se vagas nas fileiras do exército romano para os povos germânicos/bárbaros!
Os germânicos, completamente diversos dos romanos sob todos os aspectos, certamente não iriam e não se manteram fiéis aos romanos, e assim a situação de convulsão e anomia sociais não se resolvia - ficando o Império e o povo romano no mais absoluto caos social.
Não demorou e no ano 476 grupos de origem germânica entraram na cidade de Roma e tiraram o último imperador romano do poder, levando os cidadãos de Roma a um desespero tão grande que muitos fugiram para os campos da Europa - o que será o germe de uma nova sociedade européia: o Feudalismo.

Entendidos? Alguma dúvida sobre História? Mande um e-mail para tiagodecastromenta@yahoo.com.br ou coloque a sua questão aqui no Blog que eu irei lhe ajudar.










quarta-feira, 5 de março de 2008

O romantismo que fantasia a Farc criminosa

Quem diria que a dita revolução socialista hoje tomasse contornos de crime organizado, de venda de drogas e prática de sequestros? Karl Marx se contorce, a cada dia que passa, no além vida graças a cômicas e anacrônicas figuras comos os líderes Hugo Chávez, Evo Morales e agora o presidente equatoriano....que fazem tudo em nome de uma "santa" revolução, travestida de bolivarianismo.

A palavra "revolução" tem contornos românticos, e já faz presença em nosso imaginário e pensamento político desde o século 19 quando Marx e Engels deram contornos positivos a velha utopia de homens como Fourier ou Morus, o dito "socialismo científico". Hoje o tom ainda romântico da "revolução" fora contaminada com heróicas lutas como a ocorrida em Cuba em 1959, quando Fidel Castro e Che Guevara libertaram a ilha caribenha dos domínios do autoritário Fulgêncio Batista.

Quando os governos latino-americanos tomaram formato de administrações militarizadas, nos anos 60, com a vivente Guerra Fria, pensar a Revolução era um sonho, uma válvula de escape para a fuga de um mundo duro, hipócrita e autoritário. E vieram os hippies, o feminismo, o movimento dos negros e todos os tipos de movimentos sociais....dando a Revolução um ar ainda mais "revolucionário", mesmo que nos costumes ou na moral.

E assim a palavra revolução torna-se uma máscara ideal, um véu, travestindo aquele que o utiliza de ser igualitário, de indivíduo preocupado com as causas da humanidade, com o bem estar de todos. Puro sofisma! Por trás desta revolução milhares de corpos hoje apodrecem mundo afora - no Camboja com Pot, na Rússia e no leste europeu com Stálin, na China com Mao (este que matou 70 milhões de seres humanos, muito mais se comparado com governos ditos de extrema direita como o nazismo alemão que matara pouco mais de 25 milhões de seres humanos).

As Farc hoje atuam em nome da revolução, encobrindo o seu caráter militarista, criminoso, de venda de drogas, de sequestros, de ataques a toda a população colombiana. Mas para os esquerdolóides, especialmente latino-americanos (e reparem que esta praga ainda resiste aqui, neste rincão de ignorância e caudilhismo chamada América Latina) as Farc atuam em nome do bem comum, da mudança e do combate ao autoritarismo representado por Uribe e Bush: puro sofisma!

Se eu ou mesmo um grupo quisermos ascender ao poder não será necessário levantar armas, basta eu me apresentar como revolucionário, como protetor dos pobres, como expropriador das classes burguesas, como inimigo do "imperialismo estadunidense"...ahahaha

A esquerda contemporânea é sofismática, usa o romantismo que a palavra revolução denota para assaltarem os cofres públicos, que eles mesmos incham em nome de um estatismo burocrático e cruel.

Uribe dá aula de civilização combatendo as Farc, enfrentando a Venezuela de Chávez e seus obedientes filhotes ideológicos. O povo colombiano é contrário as Farc, o povo colombiano não aguenta mais viver refém do terror causado por estes criminosos, que devem e serão combatidos com toda a força das verdadeiras forças democráticas.

E caros românticos, saiam deste mundo de sonhos perdidos, hoje e sempre a única revolução possível é a revolução pessoal, quando você se prepara e se dedica para a luta do dia-dia, atingindo o sucesso, e nada mais. O mundo livre, pós-moderno, globalizado, liberal e liberalizante, não permite e não deixa respirar novas tentativas de sufocamento do indivíduo em termos políticos ou econômicos - representados por países ditos socialistas.

A América Latina começa a trilhar o caminho das decisões: atraso ou progressismo? Se preferir o atraso, vívido pelo romantismo e pela ideologia marxista, basta seguir os caminhos tortuosos do comandante Chávez; e se quiser seguir a estrada do progresso e do desenvolvimento é só continuarmos no mesmo caminho, negando o caráter ideológico que a Venezuela põe na mesa política do continente (e a saída de Lula em 2010 deixará isso evidenciado).

Quanto aos amigos e amigas defensores do socialismo só poderei dizer que são pessoas bem intencionadas, mas que são, em essência, apenas românticos que não suportam o mundo real (a revolução é a fuga).

Abraços, e força Colômbia!

segunda-feira, 3 de março de 2008

ALVARO URIBE: O VERDADEIRO HERÓI LATINO-AMERICANO


Alvaro Uribe, Presidente da Colômbia, nos últimos dias fez um favor a humanidade: eliminou o número dois da organização criminosa conhecida como FARC, que de revolucionária só carrega o nome, e se enganam os esquerdolóides se vislumbram neste movimento algo socialista, marxista, de esquerda. Não, as FARC é uma pseudo-guerrilha, já que o seu negócio real é o tráfico de drogas, eminentemente a cocaína.


E Hugo Chávez, o ditadorzinho que ainda resta na América Latina (já que Fidel começa a dar adeus a vida), tomou as dores do hermano equatoriano, já que as tropas colombianas tiveram que entrar em território equatoriano para combater a guerrilha (que tem a benção e o dinheiro de governos como da Venezuela e Equador).


O governo venezuelano, e Uribe tem provas disso, investiu cerca de US $ 400 milhões na FARC, e isso meus amigos não podemos omitir. E o que resta fazer? Defender a América Latina destes ignóbeis, destes fascínoras que alimentam os narizes das classes média-alta de cocaína ao mesmo tempo em que jogam crianças pobres no mundo do crime organizado!


Parabéns ao governo da Colômbia, que não fica de braços cruzados diante do narcotráfico, das guerrilhas e da violência e bandidagem representadas pelas FARC.


E qual o papel que o Brasil deveria desempenhar no momento? Em minha opinião a neutralidade, a total e maquiavélica neutralidade. Deixemos que a Colômbia, com a benção de Washington, varra da América Latina primeiramente as FARC, depois o próprio chavismo (já que Equador ou mesmo Bolívia são marionetes do ditador venezuelano).


Pena que Bush Jr. esteja deixando o poder agora, afinal de contas o ávido e bélico presidente dos Estados Unidos seria ideal para uma ação de verdade, em conjunto com as forças de Uribe para o necessário e derradeiro desmanche das forças pseudo-revolucionárias e autoritárias latino-americanas.


Adiós FARC, adiós Chavez....

Viva o corajoso governo colombiano de Alvaro Uribe.