quarta-feira, 23 de abril de 2008

Coordenadoria de História do UNIBH - O Monolito Vivo!

O blog repercute...
"Bom dia Professor Tiago.Meu nome é Professor Leandro Azevedo, também formado no Uni-BH em 2007.Estou muito preocupado com o que está acontecendo no curso de Históriado Uni-BH.Assim como você, tenho muito amor por aquele Centro Universitário epricipalmente por alguns professores daquele curso de história. Querofazer parte do seu grupo e poder escrever algo para manifestar a minhaidignição contra o sucatiamento das licenciaturas. Mantenha contatocomigo pelo meu E-Maill e o Meu MSN leohtbh@hotmail.com. Me adcione noseu MSN, para podermos conversar sobre o assunto. Um Abraço.Historiador e professor Leandro Azevedo.
(23/04/2008)"

Como se manifestou o colega historiador Leandro Azevedo, também formado no UNI e preocupado com o sucateamento das licenciaturas (fenômeno vívido no UNIBH), vamos nos manifestar, vamos nos indignar e exigir melhor qualidade de ensino, melhores condições de trabalho e de formação acadêmica até porque formar professores é parte de um processo fundamental da vida em sociedade, em termos modernos e progressistas.
Quando formamos, jogamos ao mercado, maus professores ou mesmo profissionais despreparados as instituições de ensino corroboram para que o Brasil continue na situação caótica que está, como por exemplo o último lugar no PISA e a realidade de desestrutura do ensino público.
Lutar pela melhoria dos cursos de licenciatura é sinônimo de luta por um Brasil melhor no futuro, com bons e valorizados professores teremos gerações bem educadas, instruídas e aptas as exigências do mundo pós-moderno, global e de cada vez menos oportunidades.
Conversando com o amigo Professor Leandro Azevedo, que também atua na Sociologia lá na UFMG, fiquei estarrecido ao saber que ex-aluno do UNIBH, atuante no diretório acadêmico, foi convidado pela coordenadoria (uma das causas de tantos males, pela inflexibilidade e incompetência) do curso a se retirar das dependências da faculdade (sob ameaça de seguranças) como se ali estivesse um marginal, um agitador, mostrando a total inabilidade das lideranças do curso, que deveriam buscar a aproximação do corpo discente e não o contrário como vem fazendo e não é de agora!
Não há curso que sobreviva se não se aproximar, se não estiver lado a lado, trabalhando "com" e "para" o seu alunato, que é, em essência, a sua razão de ser. Mas a coordenadoria do UNIBH, como em outras tantas instituições, age diferente, como se o curso fosse feito para eles próprios, para seu próprio deleite e realização profissional - tornando a universidade uma grande "teta" onde ele mama, mama, mama, até esgotar-lhe todo o leite, que metaforicamente seria o conhecimento.
Dando uma de vidente não é difícil profetizar: se o UNIBH permitir que as coordenadorias dos cursos de licenciatura continuem a presidir os seus postos em nome de si mesmos, em detrimento dos interesses dos estudantes, a tendência é que os cursos fechem-se em si mesmos juntamente com estes coordenadores até que vão se fundindo num único núcleo, monolítico e incompetente, levando todas as licenciaturas do UNIBH a uma morte lenta e gradual.

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