segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

SÃO PAULO - cultura e vida numa megalópole/PARTE 1

Amigos e amigas, retorno ao meu blog após passar 10 dias muito prazerosos na minha querida cidade natal: São Paulo.
Em São Paulo percorri, via metrô e linhas de ônibus, o Arquivo Público do Estado de São Paulo (próximo a estação Tietê do metrô ou mesmo da estação rodoviária do Tietê), o centro econômico e financeiro de nosso país a Avenida Paulista, acompanhei de perto a reinauguração do Museu de Arte de São Paulo MASP, e por fim o Museu Paulista ou mais conhecido como Museu da Independência/Museu do Ipiranga.

O ARQUIVO PÚBLICO DE SÃO PAULO
O Arquivo Público de São Paulo possui um rico acervo de documentos históricos, desde os relacionados a fundação da cidade de São Paulo com o colégio jesuíta de Padre Anchieta em 1554, passando por vários períodos da história nacional e tendo como destaque o acervo documental do DEOPS-SP (Departamento de Ordem Social e Política)/um dos braços repressores da Ditadura Militar brasileira (1964-1985).
Foi sobre o acervo do DEOPS-SP que dediquei a tarde do dia 11 de janeiro deste ano, e nele pudera encontrar as fichas dos procurados pela repressão institucional, prontuários, notícias de jornais da época, ocorrências, documentos judiciais. E lá estavam fichados personagens históricos como o ex-governador de São Paulo Mário Covas, os ex-Presidentes Jânio Quadros e JK, o "cavaleiro da esperança" Luiz Carlos Prestes, o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, militantes de esquerda como o capitão do exército Carlos Lamarca e Carlos Marighella.
O arquivo do DEOPS ainda possui acervo diverso em microfilme, e uma parte dedicada a documentação iconográfica (há uma extensa coleção de charges e fotografias que são imperdíveis). O acervo só não é aberto para a livre consulta aos sábados e domingos, e as luvas para manuseio dos documentos são fornecidas pelo próprio Arquivo Público-SP.
Dentro do Arquivo Público-SP ainda estavam expostos mapas, documentos, fotografias, organizadas em exposições periódicas. O prédio possui dois andares, sendo necessário realizar registro de entrada na portaria (apresentação de documentos e leitura de retina). Não é permitido entrar com mochilas, pastas, uso de canetas, sendo permitido o uso de caderno, lápis e borracha, e máquina fotográfica digital (para fotografar os documentos, porém sem uso de flash-que danifica a documentação).

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